segunda-feira, 9 de novembro de 2009

HISTÓRIA DO CALÇADO – DÉCADA DE 80 (1980/89)
“Os anos 80 foram a década da experimentação, da criatividade sem limites, do consumo extremo.”

Os anos 80 serão lembrados como uma década onde o exagero e a ostentação foram marcas registadas.

Desenvolveu-se o vanguardismo na moda, com um número elevado de novidades, e a reciclagem actualizada de ideias e outras décadas, tal como já tinha acontecido na década anterior.

Também os opostos começaram a conviver em harmonia: caro/barato, masculino/feminino, simples/exagerado.

Não existe mais um estilo definido de moda e sim várias realidades.

E é na busca e na descoberta, de carácter técnico ou estético, que marca o desenho do calçado e vestuário nos anos 80.

Tanto assim é que, pela primeira vez, coexistiram vários grupos, como os punks, New waves, rappers, skinheads, góticos, heavy metal, todos eles exercendo uma assinalável influência na criação e roupas e acessórios (carteiras e sapatos).

Numa necessidade de mostrar o luxo, todas as roupas de grandes marcas tinham os seus nomes estampados mo maior tamanho possível, proporcionais aos preços pedidos.

A nova geração de mulheres que trabalha começa a usar, com maior frequência, a pasta executiva, que projectava uma imagem de eficiência e autoridade.

É de salientar que as bolsas, carteiras e sapatos começam a coordenar, entre si, o estilo, o tipo de pele e a cor.

O jeans alcança o êxito e ganha estatuto no mundo da moda.

Os shoppings tornam-se um paraíso, para as grandes marcas mostrarem os seus produtos, dos consumidores.

Mas, não bastava ser bem sucedido e estar bem vestido.

Ter um corpo bonito e saudável, nesta década, era um cartão de apresentação para alcançar o sucesso

Logo, e numa continuidade pelas actividades desportivas inaugurada na década anterior, surgiram academias em todos os lugares que se possa imaginar.

Este espírito desportivo consagrou o ténis como calçado de eleição, usado em qualquer hora ou ocasião, não sendo mais exclusivo para o desporto.

Aliado a este fenómeno da moda, não é de estranhar pois, que voltasse a surgir o calçado baixo, tanto em cores vivas, como em cores mais clássicas.

Assim, o painel de cores usado no calçado era enorme, sobressaindo os tons fortes e fluorescentes, dourados e prateados, sinónimo de riqueza e glamour.

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